Lula quer incentivar produção de alimentos e evitar inflação prolongada

Presidente se reúne com ministros nesta quarta para debater assunto.
Segundo Múcio, governo discute medidas para atender demanda por alimentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma reunião nesta quarta-feira (21) com o ministro da Agricultura, Reinold Stephanes, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir formas de incentivar a produção de alimentos no País. Mais cedo, Lula demonstrou sua preocupação com a crise dos alimentos na reunião do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

O presidente disse aos conselheiros que é preciso encontrar mecanismos para incentivar a produção de alimentos e diminuir a pressão inflacionária sobre esses produtos. Lula não antecipou nenhuma das medidas que estão em debate no governo.

O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, afirmou que o consumo de alimentos aumentou no país e o governo está discutindo medidas para atender essa demanda.

"O consumo aumentou, então precisa que haja um estímulo à produção de alimentos, à produção de comida, porque, graças à ascensão de muitos brasileiros a um patamar melhor, socialmente mais justo, o consumo aumentou. Isso é uma coisa boa, mas precisamos nos prevenir", argumentou o ministro.

Fonte: G1

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A volta do CPMF

Pela proposta, tributo terá agora uma alíquota de 0,10%
Decidiu-se ainda aumentar o IPI dos cigarros e bebidas
Dinheiro será direcionado para financiamento da Saúde

Terminou há pouco um almoço que reuniu todos os líderes de partidos governistas com assento na Câmara. Além de comida, foi à mesa o bolso do contribuinte brasileiro.

Decidiu-se o seguinte:

1. A bancada governista unirá forças com a oposição para aprovar na Câmara o projeto que regulamenta a chamada emenda 29. Obriga o governo a reforçar o orçamento da Saúde. Reforço escalonado. Que alçará à casa dos R$ 20 bilhões em 2011;

2. Para evitar que Lula vete a nova lei, a tropa governista decidiu providenciar as fontes que proverão a verba extra a ser injetada nas arcas da Saúde;

3. Com o apoio de todos os partidos do consórcio que dá suporte legislativo a Lula, será levada a voto uma proposta que ressuscita a CPMF. Em vez de emenda constitucional, mais difícil de aprovar, optou-se pelo projeto de lei complementar;

4. A alíquota do tributo revivido será de 0,10% (a antiga CPMF, derrubada pelo Senado em dezembro de 2007, mordia dos cheques emitidos pelos brasileiros 0,38%);

5. Decidiu-se propor também a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos cigarros e das bebidas alcoólicas. A forma e os percentuais serão objeto de novas tratativas;

6. Deliberou-se, por último, que a recriação da CPMF e a majoração do IPI serão votadas concomitante com o projeto da emenda 29. Abandonou-se a idéia de tratar das fontes de verbas para a Saúde no âmbito da reforma tributária.

O almoço em que todas essas decisões foram tomadas ocorreu na casa do líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO). Lá estavam, além do anfitrião, representantes do PMDB, PT, PP, PL e PR. Participou também Henrique Fontana (PT-RS), líder de Lula na Câmara.

O blog ouviu o anfitrião Jovair Arantes. “Nós, da base do governo, partimos do óbvio: temos que resolver os problemas da Saúde, que estão se agravando. Vamos votar a emenda 29. Há maioria para aprovar. Então, temos de responder à seguinte pergunta: de onde virá o dinheiro?”

Continue-se ouvindo Jovair: “Não adianta dizer que você vai a Paris três vezes por mês, para beber os melhores vinhos e comer as melhorias comidas, sem definir quem vai pagar a conta. A emenda 29 está do mesmo jeito. Muito bonita, mas não diz de onde tirar o dinheiro.”

Mais Jovair: “Hoje, temos excesso de arrecadação [de tributos]. Mas não há segurança de que esse excesso vai existir amanhã. Portanto, temos de providenciar fontes definitivas para a Saúde.”

Ainda o líder do PTB: “Quando você aumenta a renda na sua casa, usa o dinheiro extra para melhorar a qualidade de vida da família. Compra roupa nova para a mulher, troca de carro, passa a comer o que não comia. No Brasil é a mesma coisa. Os recursos extras que estão entrando vão servir para fazer investimentos outros: o PAC, a infra-estrutura, o saneamento.”

Últimas palavras de Jovair: “Então, decidimos, a base toda unida, fechar questão em torno da aprovação da emenda 29, com projetos em cima dela ou junto com ela, que resolvam o problema do financiamento da Saúde. Não houve divergência. Poucas vezes participei de encontro em que a concordância alcançou esse grau de coesão.”

Via: Josiasdesouza

O que faz um gestor ambiental? Quais as áreas de atuação deste administrador do meio ambiente?

Formação é na área de humanas e profissional atua no gerenciamento ambiental.
Há cursos na modalidade de bacharelado e tecnológico.

Gestão ambiental buscar ainda é uma carreira recente, mas a cada dia ganha espaço em instituições públicas e privadas. Segundo professores ouvidos pelo G1, a profissão surgiu diante da necessidade das empresas e dos órgãos públicos se adaptarem às questões ambientais, especialmente para economizar e evitar danos. A carreira do gestor ambiental é o tema do Guia de Carreiras desta terça-feira (20).

Segundo o professor Jacques Demajorovic, coordenador do curso bacharelado de adminstração na linha de formação em gestão ambiental do Senac-SP, o gestor ambiental é um profissional que associa três características fundamentais: economia, meio ambiente e fator social.

"Não temos um curso de ecologia, não formamos pessoas especialistas em fauna e flora. Queremos formar um gestor para planejar, implantar e monitorar projetos de gestão ambiental e sustentabilidade nas empresas", diz Demajorovic.

"O curso de gestão ambiental (bacharelado) tem uma interface muito próxima com a biologia, mas ele forma profissionais para serem dirigentes, que façam a conciliação da atividade humana com o meio ambiente", explica o professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, coordenador do curso de gestão ambiental da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

Graduação pode ser tecnológica ou bacharelado





Há duas modalidades para a formação em gestão ambiental: o curso de bacharelado - que tem duração de quatro anos- e o superior tecnológico, em dois anos.

De acordo com o professor Silva Filho, a diferença entre as duas modalidades é que o curso tecnológico é mais técnico, direcionado para pessoas que já atuam na área de meio ambiente e que procuram uma formação mais completa; enquanto o bacharelado é voltado para a administração do meio ambiente, sendo mais extenso porque permite aprofundar os conceitos e forma profissionais direcionados para a pesquisa acadêmica e científica.

"Nada impede que alguém que não esteja na área de ambiente faça o curso tecnólogo. Mas esse é um curso que busca formar o profissional mais rápido para o mercado de trabalho", diz o coordenador do curso no Senac-SP.

Áreas de atuação

Um tecnólogo em gestão ambiental trabalha em projetos específicos ligados ao meio ambiente. Ele atua no gerenciamento de resíduos sólidos, no planejamento ambiental, na remediação de áreas contaminadas e em sistemas de gestão, por exemplo.

Já o bacharel em gestão ambiental além de poder ocupar essas funções, ainda poderá desenvolver papéis de gerência nas áreas financeira, de marketing e recursos humanos. "É um profissional que tem na carga horária do curso mais disciplinas da área administrativa", diz Demajorovic.

Outro ponto importante a esclarecer é que o gestor ambiental exerce função diferente do engenheiro ambiental, que foca o trabalho no desenvolvimento de tecnologias e soluções ambientais. O gestor ambiental lida com o planejamento dos recursos.

Segundo Demajorovic, o gestor ambiental é preparado para trabalhar em empresas privadas, públicas, em ONGs - ele implementa projetos que não pensam apenas na relação do custo, mas sim na viabilidade econômica com menor impacto ambiental e social.

Via: G1

Preço da viajem com o trem-bala do Rio para São Paulo poderá ser de R$ 130

A passagem do trem-bala que deve ser construído ligando o Rio de Janeiro a São Paulo pode sair por apenas R$ 130 para os brasileiros, uma média entre os preços atuais do tíquete de ônibus (na faixa dos R$ 90) e de avião (entre R$ 150 a R$ 400). A informação é do Secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, com base em um estudo de mercado realizado pela empresa italiana Itauplan.

Lucro verde

Andre Jockyman - Jornalista, editor da Revista ABAMEC - Associação Brasileira dos Analistas de Mercados de Capitais.

O Brasil lidera o promissor mercado de “papéis verdes”, impulsionado a partir de Dezembro de 1997 pela ratificação do Protocolo de Kyoto.

Há grande expectativa do presidente russo Vladimir Putin em anunciar a decisão de seu governo de ratificar o Protocolo de Kyoto na Conferência Mundial de Mudanças Climáticas de 29 de Setembro a 3 de Outubro, na Rússia. Com a ratificação, será alcançado o número mínimo de países signatários responsáveis por 55% das emissões de gases causadores do Efeito Estufa, determinado para a entrada em vigor do Protocolo, num prazo de 90 dias.

Serão então criadas as regras básicas de formalização do mercado internacional dos chamados “papéis verdes” ou créditos certificados. O mercado mundial da venda de créditos de carbono movimenta atualmente por ano cerca de 2 bilhões de dólares nas transações do Fundo Protótipo de Carbono com estes papéis, havendo expectativa deste volume de negócios se elevar a 20 bilhões de dólares por ano a partir de 2008.

A Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima aprovou em Dezembro de 1997 o Protocolo em Kyoto, no Japão, que estabelece compromissos para os países industrializados signatários reduzirem em 5,2% as emissões de gases causadores do Efeito Estufa entre os anos de 2008 e 2012, tendo como base os níveis do ano de 1990. Existe o objetivo de alcançar até 2050 a meta de redução de 80% das emissões, em relação ao mesmo ano base. Os Estados Unidos lideram em volume de emissões, respondendo por 36,1% do total mundial, mas se negaram a proceder a ratificação. A Rússia responde por 17,4%, situando-se em segundo lugar, seguida do Japão, com 8,5%, e da Alemanha, com 7,4%.

Mecanismo

O Protocolo estabeleceu mecanismos de flexibilidade, permitindo aos 39 países industrializados alternativas de cumprirem as exigências de redução de emissões, fora de seus territórios, comprando certificados resgate de gases de projetos em países em desenvolvimento, através de instrumentos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL (Clean Development Mechanism - CDM). Ainda sem mercado estruturado, as negociações se realizam hoje tendo como principais investidores fundos criados em países como Alemanha, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Japão e em instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial (BIRD).

O Banco Mundial responde pela maior parte das operações com três fundos destinados a investimentos em projetos de tecnologia limpa, que monitoram 300 empreendimentos nesta área, com valores médios entre US$ 3 milhões e 15 milhões de dólares. O mais amplo é o Fundo Protótipo de Carbono (Prototype Carbon Fund – PCF), composto por recursos fornecidos por 6 países e 17 grandes empresas multinacionais.

“O Brasil é um dos líderes em termos de oferta, uma vez que o empresariado se mostra interessando em investir, possui um mercado financeiro forte e há um desenvolvimento significativo de tecnologias limpas”, avalia o gerente destes fundos no Banco Mundial, Werner Kornexl, especialista em desenvolvimento florestal e mudanças climáticas.

A Valourec & Mannesmann Tubes – V&M do Brasil, de Minas Gerais, assinou em Fevereiro deste ano o maior contrato de venda de créditos de carbono no mundo através do International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do BIRD, para o governo holandês e para a empresa japonesa Toyota Tsusho Corporation.

A Holanda adquiriu por 15 milhões de Euros (aproximadamente US$ 16 milhões) créditos de cerca de 5 milhões toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2) que deixaram de ser jogados ao ar, graças ao projeto da empresa, que usa carvão vegetal no processo siderúrgico, ao invés de carvão mineral. A Toyota pagou aproximadamente US$ 1,2 milhão por 400 mil toneladas de CO2eq.

Há estimativa do projeto da siderúrgica vir a evitar nos próximos 21 anos a emissão de aproximadamente 21,3 milhões de toneladas de CO2eq na atmosfera, sendo 17,3 milhões com a substituição do coque pelo carvão vegetal no processo siderúrgico e 4 milhões com a captura de gás metano em atividades de carbonização, com o uso de tecnologias em desenvolvimento pela companhia. Por outro lado, terá de investir US$ 50 milhões em reflorestamento no mesmo período para garantir o suprimento de matéria-prima vegetal.

O presidente da V&M, Marco Antônio Castello Branco, revelou estes dados na assinatura do contrato em Fevereiro último, justificando o negócio, como alternativa para cobertura de parte dos custos. “O certificado de carbono vai estimular empresas a manterem programas de energia renovável, garantindo a sustentabilidade econômica do empreendimento”, observou.

Maior empresa do mundo especializada em negócios com certificados de carbono, a Ecosecurities estruturou o projeto da V&M e alguns dos principais projetos brasileiros nesta área, a partir de 2001, detendo hoje 90% deste mercado com US$ 37 milhões em contratos assinados. “Passamos os dois primeiros anos estruturando projetos e só neste ano começamos a ter retorno, com a securitização das operações”, explica o diretor da empresa no Brasil, Nuno Cunha e Silva, admitindo ter havido um aumento de 400% nos negócios do ano passado para este.
Perspectivas melhores do que a do mercado de créditos de carbono têm os certificados verdes emitidos por determinados países para projetos de geração de energia elétrica por fontes alternativas aos combustíveis fósseis, como eólica, biomassa e solar. “Existe perspectiva deste mercado se tornar três vezes maior do que o de créditos de carbono” antecipa o diretor da Ecosecurities.

Os dirigentes da empresa, com sede em Londres, começaram suas atividades, antes mesmo de sua fundação em 1996 estruturando em 1991 o projeto internacional pioneiro com estes certificados, onde a hidrelétrica Papeles Elaborados, da Guatemala, vendeu créditos para a Nuon, maior distribuidora de energia elétrica da Alemanha.

O gerente do Banco Mundial, Werner Kornexl, revela ser o Brasil o “campeão” em volume de vendas de créditos, seguido por países latino-americanos como Bolívia e Peru. Por isso, não surpreende que entre os cinco primeiros projetos apresentados em Abril último para registro no Executive Board de CDM da ONU houvesse quatro brasileiros: o da V&M, em Minas Gerais; os aterros sanitários de Nova Gerar (Nova Iguaçu - RJ) e de Salvador (BA); e uma fábrica de açúcar em São Paulo.
A Nova Gerar é um consórcio formado entre a Companhia S.A. Paulista e a Ecosecurites, que desenvolve projeto de geração de energia elétrica a partir de biogás gerado por um aterro sanitário em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, com US$ 10 milhões, financiados pelo Prototype Carbon Fund, do Banco Mundial. Deverá ser iniciado em meados deste ano.

Outro projeto com apoio do PCF no Brasil é o Plantar, em Minas Gerais, que tem como objetivo a substituição do carvão mineral pelo carvão vegetal na produção de ferro-gusa, mas envolvendo desde o plantio de florestas de eucalipto para fornecimento de matéria-prima e passando pela fabricação do gusa a partir do insumo vegetal. Este projeto envolverá US$ 35 milhões em investimentos, tendo recebido certificação florestal do FSC (Forest Stewardship Council), órgão mundial respeitado por adotar os mais rigorosos critérios de sustentabilidade ambiental para florestas plantadas. “Por enquanto, a Plantar comercializou apenas com o PCF uma parte dos créditos gerados pelo projeto no valor de US$ 5,3 milhões”, comenta Fábio Nogueira de Avelar Marques, assistente de Relações Internacionais do Grupo Plantar.

O mercado foi afetado pela recessão mundial e pela Guerra no Iraque, o que fez com que o movimento anual projetado inicialmente para alcançar US$ 5 bilhões, ficasse em cerca de US$ 2 bilhões. “Os créditos de carbono têm sido negociados em média entre US$ 3 e US$ 5 a tonelada, mas este ano houve negócios por US$ 6, demonstrando tendência de elevação no preço”, observa Kornexl. Por sua vez, o diretor da Ecosecurities lembra existirem certificados ambientais com valores bem mais expressivos em alguns países e prevê alta significativa com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto nos próximos anos.

Commodities ambientais

“As empresas estão comprando hoje, para se beneficiar de preços mais acessíveis, pois o investimento pode propiciar altos lucros nos próximos anos com o aumento na cotação dos certificados”, explica.
A coordenadora do projeto da Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais (Brazilian Environment Commodities Exchange – BECE), Amyra El Khalili, articula, desde 1999, uma rede de 40 mil pessoas de diversos pontos do País, preparando as bases deste novo mercado, do qual exclui os créditos de carbono. “É um papel e não uma commodity, pois ela pressupõe a existência de estoque e isso não seria possível com algo a ser eliminado no ambiente”, justifica. Dentro deste critério, a energia renovável se enquadra. O dirigente do BIRD, Kornexl, reforça esta posição, alegando ser difícil enquadrar diversos projetos ambientais como commodities, pois “para isso precisaria haver qualidades unificadas”.

No lado oposto, o diretor da Ecoinvest Assessoria, Carlos Mathias, acha possível enquadrar este tipo de projeto como “bem transacionável, com característica comum que pode ser gerado em diversos lugares”, conforme a definição de commodity, mas se diz “pouco preocupado com semântica”, preferindo acreditar na viabilidade do mercado.

Crê tanto que a sua empresa está operando há três anos no mercado nacional tendo estruturado os projetos de duas usinas de geração de energia elétrica a partir de biomassa; um em Piratini, para o grupo português Caixa Geral de Depósito no Rio Grande do Sul (em operação desde o ano passado, com 10 megawatts de potência), e o outro para uma usina de açúcar e álcool em Catanduva, no interior de São Paulo (com geração de energia elétrica de 12 megawatts). Os dois projetos envolvem certificados verdes, sendo o gaúcho negociado com o governo do Canadá e o paulista com o da Holanda.
Independente das discussões, a BECE deverá estar operando até 2012, conforme previsão de Amyra El Khalili, que pretende começar a estruturar a Bolsa a partir de projetos ambientais comunitários, com a devida certificação e enquadramento comprovado nas exigências do Protocolo de Kyoto.

“Com o selo parcial de commodity ambiental, será possível rastrear o benefício gerado e demonstrá-lo contabilmente, permitindo resultados palpáveis a serem avaliados para influência das ações da empresa na Bolsa”, adianta a coordenadora, que recolhe sugestões em cursos de preparação do novo mercado em eventos realizados em todo o Brasil.

Via: Eco21

Confira: OAB São Paulo divulga gabarito da 1ª fase do exame 135.

Do total de 18.871 bacharéis inscritos, 955 não compareceram.
O resultado final da primeira fase deve sair no dia 27 de maio.

A Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo (OAB-SP buscar) divulgou nesta terça-feira (20) os gabaritos da primeira fase do Exame de Ordem 135, aplicado no domingo (18). Para acessá-lo, é necessário fornecer o CPF, número de inscrição e senha.

Confira aqui seu gabarito

Os biocombustíveis podem produzir a escassez de alimentos?

Assunto principal na agenda mundial das últimas semanas, a polêmica dos biocombustíveis e da crise mundial dos alimentos tem o Brasil no centro do debate. A principal questão é: o Brasil é ou não um vilão no cenário de escassez de alimentos? O G1 ouviu dois especialistas na área de agricultura com opiniões dissonantes sobre o tema.

Para o economista Ricardo Abramovay, professor da USP, ao estimular a pesquisa e a produção do etanol, o Brasil não contribui para a inflação dos preços dos alimentos no mundo. "Não há escassez ou ameaça ao aumento da produção agropecuária brasileira em virtude da expansão dos biocombustíveis", afirma.

Para o economista Sérgio Schlesinger, o Brasil tem responsabilidade direta na crise, e, se o atual cenário dos biocombustíveis se mantiver pela próxima década, o futuro estará comprometido. "O pior cenário é justamente continuar no caminho pelo qual as coisas estão indo."

Confira abaixo as duas entrevistas

"O Brasil não tem responsabilidade pelo aumento dos preços alimentares, não há escassez ou ameaça ao aumento da produção agropecuária brasileira em virtude da expansão dos biocombustíveis", afirma Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP).

Pós-doutor pela Fondation Nationale des Sciences Politiques, de Paris, e membro titular do Conselho Científico da Maison des Sciences de l'Homme de Montpellier, ele avalia que, se há perdas causadas pelo cultivo de cana-de-açúcar em larga escala para a produção de biocombustíveis, elas são ambientais.

Em entrevista ao G1, Abramovay destacou a importância do desenvolvimento de novas tecnologias e de maneiras inteligentes de produzir os biocombustíveis e fez um alerta sobre a devastação do cerrado. Leia os principais trechos:

G1 - Qual é o papel do Brasil na crise dos alimentos? Ao incentivar a produção de biocombustíveis, o país contribui para a inflação mundial do preço dos alimentos?
Ricardo Abramovay - Não, não contribui. Existem duas fontes importantes de biocombustíveis no Brasil. A primeira, a que realmente tem peso em termos nacionais, é o etanol. O etanol é cultivado em uma superfície de 6 milhões ou 7 milhões de hectares, em um país cuja área de lavoura está em torno de 70 milhões de hectares. A segunda é o biodiesel feito de soja.

O Brasil não é responsável pelo aumento dos preços alimentares, não há escassez ou ameaça ao aumento da produção agropecuária brasileira em virtude da expansão dos biocombustíveis.

O que está acontecendo com os preços brasileiros é resultado do que ocorre com os preços alimentares mundiais, estes sim fortemente influenciados por opções tecnológicas – tanto dos EUA, quanto da Europa.

Se tudo der certo para o etanol brasileiro, o horizonte é de passar de 6 milhões, 7 milhões de hoje para 13 milhões de hectares em torno de 2020.

G1 - Isso não prejudica a agricultura?
Abramovay - Não. A ameaça dessa expansão não é ao abastecimento, mas sim ao meio ambiente. E não sobre a Amazônia. O problema é o cerrado, um bioma fundamental no equilíbrio, na oferta de água, nas bacias hidrográficas subterrâneas. É preciso planejar a ocupação do cerrado de maneira estratégica.

G1 – Como é a ocupação no cerrado?
Abramovay - No PAC, há a previsão de construção de um alcoolduto de 1.150 km, ligando estados de Goiás a São Paulo. Por aí, vão ser exportados 3,5 bilhões de litros por ano a partir de 2011, e este alcoolduto vai estimular a construção de 40 usinas na sua rota em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Cada uma dessas usinas são extensões contínuas de 20 mil, 40 mil hectares, num total de mais de um milhão de hectares de cultivo de substituição.

G1 - Mas, nesse cenário, já começa a ficar mais preocupante?
Abramovay - Do ponto de vista ambiental, sim. Não dá pra deixar de levar em conta que é uma cultura energeticamente eficiente. É uma cultura que apresenta um produto melhor que os de origem fóssil. Mas será que a reserva legal de 50% no cerrado está sendo respeitada?

O horizonte do setor é ampliar a produção da cana de açúcar das 425 milhões de toneladas em 2006 e 2007 para 727 milhões de toneladas entre 2007 e 2013, um aumento de 71%. A área não será aumentada proporcionalmente, porque há expectativa de aumento da produtividade.

Em compensação, em termos de condição de trabalho é uma tragédia. Mas essa tragédia será suprimida porque o setor, até 2014, em São Paulo, não vai ter mais colheita manual.

G1 - Se é problemática a expansão da cana porque ela invade o cerrado, por onde ela poderia crescer?
Abramovay - Ela poderá crescer no cerrado caso esse crescimento seja rigorosamente acompanhado do cumprimento das leis ambientais. Talvez não seja o caso de todo mundo virar produtor orgânico.

G1 - Qual o melhor e o pior cenário para a próxima década no que diz respeito ao meio ambiente?
Abramovay - O melhor cenário envolve o fim do motor de explosão e o início da produção massiva de transporte individual baseado em eletricidade, além da redução do uso do automóvel.

O pior cenário é que aquele em que essas inovações tecnológicas, por razões muito provavelmente ligadas a alguns interesses – é difícil analisar quem está a favor e está contra -, não sejam utilizadas.

G1 - Como o sr. avalia a declaração de que os biocombustíveis são um crime contra a humanidade?
Abramovay - Há um exagero nisso. Dizer que é crime contra a humanidade me parece um pouco demagógico, assim como me parece ingênuo pedir que os EUA parem de usar milho e comecem a importar nosso etanol.

G1 - Dá para dizer qual é o causador da crise dos alimentos? Há um único fator para isso?
Abramovay - Há alguns fatores. O aumento da renda dos países emergentes é um deles. Em 1975, um chinês consumia em média 20 quilos de alimento por ano. Hoje ele consome 50 quilos. Quem mais pesa sobre os recursos mundiais, no entanto, não são os mais pobres. Um habitante dos EUA, da Europa, do Japão, tem um consumo 32 vezes maior que um habitante da África negra.

O segundo fator é a dependência entre petróleo e agricultura. A agricultura depende do petróleo. Se ele fica mais caro, a produção agrícola fica mais cara também. Um terceiro fator é a financeirização dos mercados mundiais. Os preços agrícolas internacionais variam não só em função de oferta e procura, mas das commodities também.

E quarto, claro, é muito importante a questão dos biocombustíveis. Eles, hoje, são elemento de pressão sobre os preços, mas não os que são produzidos no Brasil. A opção de dedicar parte importante da produção de grãos, nos EUA, e, no caso europeu, de beterraba, para o etanol, exerce uma pressão sobre os preços internacionais. E o patamar passa a ser o preço de petróleo.

G1 - O Brasil pode ser beneficiado nesse sentido pelas recentes descobertas de petróleo? Ou isso nem pode ser ainda discutido?
Abramovay - Pode. Ao mesmo tempo é muito perigoso. O desafio da humanidade nos próximos anos é descobrir como se descarboniza a matriz energética da civilização contemporânea. E essas descobertas podem sinalizar para a sociedade que isso não é tão importante.

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O Brasil tem participação direta na crise mundial dos alimentos, com pouca terra e água escassa, de acordo com o economista Sérgio Schlesinger, autor do livro "O Grão que Cresceu Demais: a soja e seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente" e pesquisador do Projeto Brasil Sustentável e Democrático e da ONG Fase. Segundo ele, a tendência é que os biocombustíveis acabem disputando o mesmo território dos alimentos. Confira:

G1 - Ao incentivar a produção de biocombustíveis, o Brasil contribui para a inflação mundial do preço dos alimentos?
Sergio Schlesinger - A minha opinião é que o Brasil contribui sim. O aumento do cultivo de produtos para os biocombustíveis é um dos fatores que contribuiu para essa alta dos alimentos. O Lula, por exemplo, disse que o preço dos alimentos está aumentando porque tem mais gente comendo. Isso é só parte da verdade.

G1 - Quais são as outras partes?
Schlesinger – A terra está escassa, a água também, os biocombustíveis concorrem com os alimentos na disputa de território e de água.

Há outra questão, que é a produção de carne. Para produzir carne, você tem que utilizar um território enorme para produzir a ração animal. A questão do modelo de produção de carne é um problema que a humanidade vai ter que encarar. Tanto isso quanto o padrão de consumo dos alimentos. Tanto que você vê que os chineses, na época de Mao Tse Tung, que tinham seus padrões culturais, não passavam fome. Mas agora estão comendo cada vez mais carne. Isso está acontecendo também na Índia, na América latina. Nós mesmos estamos comendo mais frango.

G1 - Uma recente reportagem da revista "Time" fala em uma reação em cadeia gerada pela produção de biocombustíveis, com consequências para países como o Brasil. Ela começaria com a invasão do plantio de soja, que deixa de ser produzida dos EUA, por ter perdido espaço para o milho. A soja passa a ser plantada no espaço usado para criação de rebanho. E, sem lugar para criar o gado, os pecuaristas devastam a Amazônia para criar bois. O sr. concorda com essa tese?
Schlesinger - Esse é só um dos lados. Aqui no caso do Brasil, esse deslocamento também está acontecendo muito por conta da cana-de-açúcar. São Paulo é o estado que mais produz cana no Brasil. Nesse estado, cresce a plantação de cana e diminui todo o resto. E diminui muito a área de pastagem, porque a terra está muito valorizada e não fica mais apropriada para criar gado.

São Paulo teve uma redução enorme do rebanho bovino e da produção de leite. Muitas dessas regiões não tem nem mais leite para consumo próprio. Com isso, o preço do leite para essas regiões cresce ainda mais.

Com relação aos EUA, o problema do etanol americano é o que mais impacta na questão do preço dos alimentos no mundo inteiro. Aumenta a área plantada com o milho - Brasil e Argentina são os que mais expandem a produção de soja para compensar e para ajudar no consumo da carne de outros países.

Com a produção do etanol, aumentou o preço do milho, um alimento humano forte. Aumentando o preço do milho e da soja, aumenta o preço da carne e dos laticínios. E começa uma reação em cadeia.

Isso liga a uma outra questão, que é a questão do clima. No Brasil, já há problemas no Rio Grande do Sul. Ou pela seca, ou pela geada. E isso também contribui para aumentar os preços dos alimentos.

G1 - Então, mais do que alimentar, o sr. diria que a crise é ambiental? Ou as perdas são da mesma dimensão?
Schlesinger - A crise é econômica, social e ambiental. Fortemente social e ambiental à medida que aumenta o preço dos alimentos. Lula diz que tem mais gente comendo, mas, ao mesmo tempo, tem gente comendo menos. Ele mesmo diz também que o mundo produz alimentos para alimentar todo mundo.

O problema é o acesso aos alimentos por conta da renda. Quando aumenta o preço do alimento, a renda relativa cai. Quando pensamos nas classes mais pobres da população mundial, tem muita gente reduzindo a quantidade de alimento que consome ou mesmo deixando de comer.

G1 - Qual o melhor e o pior cenário para a próxima década?
Schlesinger - No melhor cenário, o necessário seria a redução das emissões de gás carbônico, para reduzir os problemas de clima. Também seria preciso uma mudança desse modelo agropecuário, baseado nas grandes monoculturas, um novo modelo de produção de carnes e de padrões de consumo de alimentos e de combustíveis. Neste cenário, seria preciso pensar em soluções para que a humanidade precise menos de energia. O grande problema é que está se pensando que é possível, sem nenhum problema, substituir toda a gasolina pelo etanol e todo o óleo diesel pelo biodiesel.

O pior cenário é justamente continuar no caminho pelo qual as coisas estão indo. Assim, vamos ter sérias mudanças climáticas, aumento contínuo dos preços dos alimentos. No pior dos cenários há a destruição dos biomas, o aquecimento global e tudo isso.

G1 - Como o sr. avalia a declaração de que os biocombustíveis são um crime contra a humanidade?
Schlesinger - Ela é forte e acho que precisa de uma voz forte. De acordo com alguns critérios de linhas de pobreza, temos cerca de 1,2 bilhões de pessoas pobres. Tem gente que vive com menos de US$ 2 por dia e é uma catástrofe porque realmente estamos vendo o preço do trigo dobrar. Em vez de pensar em alimentar essa grande parcela da humanidade, o mundo pensa em alimentar automóveis e caminhões.

G1 - As críticas vêm, principalmente, de países desenvolvidos - apesar de as opiniões serem divididas, uma vez que os EUA também incentivam a produção do biocombustíveis e de a União Européia ter incentivado a mistura de biocombustíveis nos combustíveis comuns. Mas o sr. acha que isso pode ser uma maneira de inibir a competição de países em desenvolvimento como o Brasil?
Schlesinger - Essa é a visão do governo brasileiro, o seu discurso. Realmente é preocupante ver a União Européia ter uma meta dessas e não ter território nem água suficientes para produzir.

O que me preocupa é o Brasil querer se aproveitar desse cenário para querer aumentar as suas exportações. Essas exportações de produtos primários beneficiam muito pouca gente, em primeiro lugar. Se não fosse isso o Brasil estaria muito bem, porque o Brasil não faz outra coisa se não exportar.

O que me preocupa é que, em vez de estar destruindo a nossa biodiversidade. Com a atual política estamos comprometendo o futuro.

Isabelle Moreira Lima

Via: Biodiselbr

O carro mais valioso do Mundo. DJ inglês paga US$ 10,9 milhões por uma Ferrari

Modelo 250 GT SWB California Spyder, de 1961, é o carro mais valioso do mundo.
O lance milionário ocorreu durante o leilão promovido pela própria Ferrari, em Maranello.








Uma Ferrari 250 GT SWB California Spyder de 1961 é o carro mais valioso do mundo. O DJ inglês Chris Evans arrematou o modelo italiano por US$ 10,976 milhões em um leilão promovido pela Ferrari, no domingo (18), na sede da fábrica italiana, em Maranello.

Um dia antes do início do leilão, os 45 modelos que seriam colocados à venda desfilaram na pista de testes da escuderia do ‘Cavallino Rampante’, em Fiorano.

O evento organizado pelas empresas RM Auctions e Sotheby’s, contou com várias peças do próprio museu da Ferrari, inclusive um dos bólidos de F1 pilotado pelo finlandês Kimi Raikkonen durante a conquista do título mundial de 2007.

Um dos motivos que elevaram o valor da Ferrari 250 GT SWB California Spyder foi o fato de ela ter pertencido ao ator norte-americano James Coburn, mundialmente conhecido na década de 60 após interpretar o super espião Derek Flint. Oscar de melhor coadjuvante de 1998 – no filme "Temporada de Caça" – Coburn morreu em 2002, aos 74 anos, vítima de um ataque cardíaco.

Antes desse novo recorde, o carro mais valioso do mundo era outro modelo da Ferrari: uma 330 TRI/LM Testa Rossa de 1962, vendida por US$ 9,3 milhões, em maio de 2007.

Veja a lista dos dez carros mais valiosos de 2007:

1) Ferrari 330 TRI/LM 1962 – US$ 9,3 milhões

2) Ferrari 340/375 MM 1953 – US$ 5,7 milhões

3) Shelby Cobra 1966 – US$ 5,5 milhões

4) Ferrari 250 GT 1959 – US$ 4,95 milhões

5) Bentley 4-Liter 1931 – US$ 4,51 milhões

6) Ferrari 250 GT 1959 – US$ 4,455 milhões

7) Duesenberg SJ 1935 – US$ 4,4 milhões

8) Delage D8S 1933 – US$ 3,74 milhões

9) Ferrari 512S 1970 – US$ 3,564 milhões

10) DeDion, Bouton et Trepardoux 1884 – US$ 3,52 milhões

Via: G1

Electronic Arts amplia prazo de oferta de compra da Take-Two

Gigante dos games segue com proposta hostil pela produtora do sucesso 'GTA IV'.
Take-Two afirma que oferta de US$ 2 bilhões 'subvaloriza' a empresa.

A Electronic Arts anunciou nesta segunda-feira (19) que ampliou em um mês a oferta hostil de compra da produtora rival de videogames Take-Two Interactive por US$ 2 bilhões.

A EA, cuja oferta pela produtora do sucesso "Grand theft auto IV" expirava às 23h59 de sexta-feira passada (16), informou que o prazo se encerrará em 16 de junho.

A EA divulgou que cerca de 6,2 milhões de ações, ou 8% dos acionistas da Take-Two, aderiram à oferta. A Take-Two tem rejeitado a proposta afirmando que ela subvaloriza a companhia.

A ampliação do prazo permitirá que o órgão que fiscaliza a concorrência nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio, continue a avaliar a operação, afirmou o vice-presidente de desenvolvimento corporativo da EA, Owen Mahoney, em comunicado.

Via: G1

Governo discute necessidade de um novo imposto sobre movimentação financeira

Lula debate com ministros proposta de novo imposto sobre movimentação financeira.
No Congresso, comissão debate relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda a tradicional reunião de coordenação política nessa segunda-feira (19) e deve debater com seus principais ministros uma proposta da base governista no Congresso Nacional que prevê a criação de um novo imposto sobre a movimentação financeira que seria usado para financiar novos investimentos na área da saúde.

O novo imposto seria cobrado nos moldes da extinta CPMF e é a forma encontrada pelos aliados para garantir a aprovação na Câmara dos Deputados da regulamentação da Emenda 29. Esse projeto, já aprovado no Senado, obriga a União repassar 10% de suas receitas brutas para saúde, de forma escalonada, até 2011. Hoje, o governo destina cerca de 7%. O Orçamento deste ano prevê R$ 48,5 bilhões para a área. Até 2011, pelo projeto, receberia cerca de R$ 20 bilhões a mais.

Porém, Lula avisou aos aliados na reunião do Conselho Político da Coalizão (que reúne os presidentes e líderes congressistas dos partidos aliados do governo) que vetaria a proposta se ela fosse aprovada no Congresso sem uma fonte de receita. A forma encontrada pelos partidos da base para elevar os recursos para a saúde foi a criação de um novo tributo nos moldes da CPMF e o tema será discutido nesta segunda-feira.

Ainda nesta segunda-feira, Lula deve comparecer também ao encontro dos prefeitos dos municípios com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) às 15h. Durante o evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, também fará um balanço das ações do Plano Nacional de Educação (PDE).

No final do dia, o presidente se reúne pessoalmente com o futuro ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Lula deve abordar com Minc suas declarações sobre o combate ao desmatamento no Brasil e sua proposta de colocar contingentes militares em parques nacionais e reservas extrativistas. Minc disse ao desembarcar no Rio de Janeiro, no domingo (18), que vai apresentar dez propostas a Lula durante a reunião.

Na terça-feira (20) o presidente cumpre agenda fora de Brasília. Às 10h, em Santos (SP), dá início às obras de saneamento e habitação previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a região da Baixada Santista. Às 12h, já em São Paulo, Lula assina na Favela de Heliópolis contratos para a despoluição dos mananciais de água das represas de Billings e Guarapiranga.

Também em São Paulo, o presidente ratifica o contrato para a viabilização da linha verde do metrô e para o início de obras do PAC na região. A partir das 16h, ele assina, em Santo André, ordens de serviço para o início de obras do PAC na região do ABC.

Na quarta-feira (21), Lula dá posse ao novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, no Palácio do Planalto. Às 15 horas, o presidente recebe executivos estrangeiros ligados à área de ciência e tecnologia. Às 17h30, Lula se reúne com o candidato à presidência de El Salvador, Mauricio Funes.

Na sexta-feira (23), o presidente participa às 10h do encontro de chefes de Estado na abertura da Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Às 13h, Lula oferece almoço no Palácio do Itamaraty aos presidentes presentes ao encontro. Às 16h, o presidente terá uma reunião de trabalho com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

No Congresso

A semana será curta no Congresso Nacional por conta do feriado. Nesta segunda-feira, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) faz reunião às 18h para debater o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2009) que será apresentado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). O texto define as regras gerais para elaboração de emendas para a LDO de 2009 entre os dias 21 e 30 de maio.

Na terça-feira (20), os parlamentares devem se concentrar no depoimento do assessor do ex-secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, e do assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes, na CPMI dos Cartões Corporativos. Os dois trocaram e-mails com informações de um suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Nas planilhas passadas por Pires a Fernandes, constam os gastos com cartões corporativos de FHC e sua esposa Ruth Cardoso.

Antes do depoimento dos dois, previsto para a manhã de terça-feira (20), a presidente da CPMI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), reunirá os membros da Comissão numa sessão secreta. Nessa reunião preliminar, Marisa lerá aos parlamentares os depoimentos prestados por Pires e Fernandes na Polícia Federal.

Segundo a senadora, o ex-funcionário da Casa Civil será ouvido já na condição de indiciado, já que depois do seu depoimento da PF ele foi considerado culpado por ter quebrado o sigilo funcional.

Ainda na terça-feira, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado analisa projetos de lei que tratam da indenização a passageiros de avião que sofrem com os overbookings das companhias aéreas. Na mesma reunião, os parlamentares podem aprovar um requerimento convidando os diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para explicar as recentes denúncias de desvio de verbas da instituição.

Via: G1

Brasil é o terceiro destino de investimentos da UE entre emergentes

País fica atrás da Rússia e da Índia, mas ultrapassa a China.
O bloco europeu investiu 7,1 bilhões de euros no Brasil em 2007.

O volume de investimentos diretos da União Européia no Brasil durante o ano passado foi maior do que o recebido pela China e colocou o país em terceiro lugar entre as quatro principais economias emergentes, grupo chamado de Bric que inclui também Rússia e Índia. Dados divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Gabinete de Estatísticas da União Européia (Eurostat) mostram que o bloco investiu 7,1 bilhões de euros no Brasil em 2007. A Rússia liderou o grupo, ficando com 17,1 bilhões de euros.

A Índia, em segundo, recebeu 10,9 bilhões de euros, mais de cinco vezes os 2,5 bilhões de euros que havia recebido em 2006.

Já os investimentos diretos da União Européia na China - excluindo Hong Kong - despencaram para 1,8 bilhão de euros, ante 6 bilhões de euros em 2006, a despeito do forte interesse da mídia no país oriental, apontado como força econômica emergente na Ásia. A queda colocou a China como o destino menos preferido dos investimentos da União Européia entre as quatro grandes economias emergentes.

Líder mundial

Os EUA, principal parceiro comercial do bloco, continuaram sendo de longe o maior destinatário do capital europeu, com um total de 112,6 bilhões de euros, 42,5% acima dos 79 bilhões de euros recebidos em 2006.

Nos demais países do mundo, o investimento direto dos 27 países que compõem a União Européia aumentou 53%, para 419,9 bilhões de euros, contra 275 bilhões de euros em 2006. Por outro lado, o total aplicado na União Européia por investidores de fora do bloco cresceu 89% no ano passado, para 319,2 bilhões de euros, de 168,9 bilhões registrados em 2006.

O Reino Unido ficou com a maior parcela desse total, tendo recebido 87 bilhões de euros, ou 27% dos investimentos. Luxemburgo, com sua concentração de serviços financeiros e apesar de seu tamanho diminuto, ficou em segundo lugar, com 50,2 bilhões de euros, ou 16% do total. O grão-ducado superou a França, que atraiu 23,4 bilhões de euros, ou 7% do total.

O Eurostat define investimento estrangeiro direto (IED) como o capital de longo prazo aplicado numa empresa de outro país e que dá ao investidor mais de 10% dos direitos de voto no conselho de administração da companhia. As informações são da Dow Jones.

Via: G1

Governo diz que não apoiará criação de novo imposto para financiar saúde

José Múcio afirou que governo não quer reviver desgaste da votação da CPMF.
Segundo ele, o tema foi debatido na reunião de coordenação política desta segunda.

O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, disse nesta segunda-feira (19) que o governo não apoiará a criação de um novo imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar o aumento dos investimentos na área da saúde. Segundo ele, o tema foi bastante debatido na reunião de coordenação política na manhã desta segunda-feira e o governo chegou à conclusão de que não deve se envolver nessa negociação no Congresso.

"Foi discutida (a proposta de recriação da CPMF) e não será recriada. Governo espera que, da mesma forma que a Casa aprovou por unanimidade no Senado e vai ser votado no dia 28 na Câmara a Emenda 29, que estabelece despesa que daqui a quatro anos representam uma despesa de R$ 23 bilhões se aprovada, que se procure e se proponha uma forma de receita", afirmou Múcio.

Segundo ele, o governo não quer reviver o desgaste político sofrido no final do ano passado quando a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para prorrogação da cobrança da CPMF foi derrotada no Senado.

"Governo não vai interferir nisso. Assim como governo não foi ouvido para aprovação, governo não vai interferir se a Casa criar fonte de receita. Da outra vez, movimentamos os aliados e não tivemos sucesso, não queremos entrar em quebra de braço novamente com a Casa. Ninguém esqueceu aquilo. Não foi uma coisa boa para o governo (a derrota da CPMF)", comentou o ministro.

Segundo ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a apresentar um estudo sobre o aumento de arrecadação proposta pela base no Congresso, mas a conclusão é que seria insuficiente para financiar o projeto que aumenta os repasses para a saúde.

Via: G1

Mercado prevê inflação acima dos 5% em 2008

A possibilidade de a inflação de 2008 ficar acima do centro da meta de 4,5% fez com que o mercado financeiro modificasse a previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação. Analistas consultados pelo Banco Central (BC) na semana passada acreditam que o índice subirá para 5,12%. No relatório anterior, esse percentual era de 4,96%.

De acordo com o levantamento semanal do BC, chamado relatório Focus, esta foi a oitava semana consecutiva em que o IPCA apresentou aumento. Para 2009, a previsão do IPCA passou de 4,47% para 4,50%.

Os outros indicadores pesquisados pelo BC também apresentaram projeções elevadas. Produzidos pela Fundação Getúlio Vargas, os Índices Gerais de Preço (IGPs), que são a base para o reajuste de tarifas e aluguéis, apontam para uma inflação superior a 10% nos últimos 12 meses.

A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) subiu de 7,19% para 7,89%. Já a previsão para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) aumentou de 7,67% para 8,35%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) ficaria em 4,50%, ante 4,32% da semana anterior.

Juros
O aumento dos preços também deixou a certeza de um reajuste de 0,5% na Selic, a taxa oficial de juros, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), nos dias 3 e 4 de junho. A Selic deve saltar dos atuais 11,75% para 11,25% ao ano.

A expectativa dos economistas é que o índice termine 2008 em 13,25% ao ano. Para o fim de 2009, a previsão é de que a Selic esteja em 12%.

PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) teve sua projeção de crescimento expandida de 4,69% em 2008. Para 2009, foi mantida a previsão de 4%. Ambas estão abaixo da projeção oficial do governo, de 5% para os dois anos.

Via: Revista Época